Textos

Crônica de uma Princezinha de mar.
Copacabana, como é bom te conhecer,
Sem te entender.
Nasci no Juramento, o morro!
Aquele mesmo, do famoso se assim pode dizer,
Escadinha.
Pelas bandas da Zona Norte, periferia,
Só se conhece pelos seus ídolos e feitos
Apesar de não aceitar, porém é assim que
Conhecemos.
E foi praticamente no ninho do urubu
Que nasci, e urubu é o símbolo de
Uma paixão que tenho,o Flamengo,
Mas não é desta paixão que quero
Escrever, é de outra, precisamente
Uma Princesa e do Mar.
Copacabana, como fascina, incrível
Ainda não a conheço como deveria,
Será que pela influência dos meus Pais.
Pois não sei, parece que minhas raízes foram daqui
Pois as coincidências me levam a você.
Conheci minha outra paixão, A Ana Paula,
E ela é da família que foi vizinha dos meus Pais,
Em Copacabana e isso só descoberto no inicio de
Nosso fascínio um pelo outro em Vicente de Carvalho.
Copacabana, aqui moro, pois não poderia deixar de ser,
Minhas raízes estão aqui.
Copacabana, Iemanjá lhe abençoe, pois seu
Reflexo é a praia.É uma outra descoberta, vista
A sua orla, simbolizar uma grande peixe, cabeça,
Corpo espinhoso e rabo(foto em moldura no restaurante
Do self service em Copacabana).
Copacabana, suas ruas são como afluentes vindas da nascente
Cortados por rios caudalosos de muita água que  não influem,
Que desemboca no grande mar.
Copacabana, seus bares e restaurantes e seus hotéis
E prédios e casas são habitat da existência de seu povo
Apaixonado.
Copacabana, problemas, quem não as tem, mas ti Princesa
É diferente, pois tu és eterna.
Copacabana, não teria tempo para descrevê-la, pois ele é
Infinito e falar de algum ponto, seria deixar de lados outros,
Porém ti Copacabana, você é por inteira A Princesinha
Do Mar.
Marcos Silva
Enviado por Marcos Silva em 07/09/2007


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Imagem de cabeçalho: Sergiu Bacioiu/flickr